segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O que aprendi sobre avaliação formativa

Ela precisa possuir o caráter de contribuição para a formação do aluno e, não apenas, classificar e medir aprendizagens.
Para o professor, a avaliação formativa orienta e regula a prática pedagógica, facilitando ele  detectar qual o nível de conhecimento do aluno e o ajudar a ampliar seus conhecimentos.
De modo geral, temos três dimensões na perspectiva formativa:
Avaliação diagnóstica (ou avaliação inicial) : feita no início, com o objetivo de identificar o conhecimento prévio dos alunos, suas estratégias e capacidades.
Avaliação processual: feita ao longo de uma etapa do ensino, definida através de diferentes instrumentos de avaliação na perspectiva formativa.
Avaliação somativa (ou avaliação final): etapa em que o resultado da avaliação é organizado, resultando na nota/conceito.
Outro aspecto importante da avaliação formativa é a respeito da correção de um trabalho ou exame, que diz que devemos buscar conhecer  às estratégias  de resolução utilizadas pelos estudantes para resolver os problemas. Depois da avaliação o professor deve dar o retorno aos alunos e fazer com que a própria correção torne-se texto de aprendizagem e não sirva para confirmar ignorâncias ou penalizar os alunos

Posicionamento sobre as novas didáticas


Na unidade III estudamos sobre as novas didáticas e as didáticas tradicionais.

Eu acho que as novas didáticas têm aspectos bem importantes como:

a) A importância dada ao aluno, como sujeito ativo da sua aprendizagem, mais do que ao professor enquanto transmissor de conhecimentos.
b) A insistência sobre a construção progressiva de saberes e de saber-fazer, não só através de uma atividade adequada, mas também através de interações sociais tanto entre os alunos como entre o professor e os alunos.
c) A vontade de levantar os obstáculos entre as disciplinas, de privilegiar as competências funcionais e globais em oposição à aquisição de noções e de saberes fragmentados.
d) A vontade de tornar a escola receptiva à vida, de consolidar as aprendizagens escolares nas experiências cotidianas, na "vivência" dos alunos. 
e) O respeito pela diversidade das personalidades e das culturas.
f) A valorização da autonomia da criança, do "self-government"do grupo-turma, pelo menos dentro de certos limites.
g) O valor consagrado à motivação intrínseca, ao prazer, à vontade de descobrir e de fazer, em oposição ao método de promessas e ameaças.
h) A importância dada aos aspectos cooperativos do trabalho escolar e do funcionamento do grupo-turma, em oposição às tarefas estritamente individuais e à competição entre os alunos.
i) A importância dada à educação e ao desenvolvimento da pessoa, em oposição a uma ênfase exclusiva sobre os saberes ou os saber-fazer.



Analisando essas características posso ver como são boas as idéias trazidas pelas novas didáticas, mais mesmo sendo a favor dessa nova forma de pensar a educação acho que não podemos abandonar de vez a didática tradicional, pois é através dela que temos mais controle sobre a turma durante as aulas e também para um professor é mais fácil dar aulas da maneira tradicional, pois economiza mais tempo e é menos trabalhoso.
Então talvez a melhor saída fosse fazer um equilíbrio entre essas duas formas de dar aula e também  se os professores não tivessem que cuidar de tantas turmas ou não precisassem pra aula em mais que uma escola,  teriam tempo para preparar aulas mais dinâmicas e interessantes.


Interacionismo

Analisando a relação entre professor e aluno que é o que nos interessa, de acordo com a visão interacionista temos que o conhecimento é o resultado da interação entre professor, aluno e o objeto estudado, e esse professor faz o papel de mediador.
  Vimos um trecho de um filme onde ilustrava bem como podem existir formas muito diferentes de se conduzir uma aula, uma das aulas os alunos estavam totalmente desinteressados, dormiam, conversavam, faziam qualquer coisa menos prestar atenção na aula.
  Já a aula da outra professora era muito dinâmica os alunos participavam, questionavam a professora e também eram questionados.
  Observando essas duas maneiras de dar aula podemos ver que a aulas da professora eram bem interacionistas, pois eram aulas expositivas dialogadas, eram aulas que motivavam os alunos e a professora procurava sempre desafiar os estudantes.
  Quando eu tiver a oportunidade de estar em uma sala de aula, espero minhas aulas tenham esse caráter interacionista, pois acho bem importante o professor desenvolver nos seus alunos um senso investigativo e certa autonomia na sua vida escolar e pessoal.